quinta-feira, 19 de abril de 2012

Músicas para ouvir


       músicas:

Fortalecimento mental:

           Concerto para violino nº 03 em sol maior

saude Física ( para descansar e relaxar):

         quarteto para cordas  nº 16 em ré menor

Liberar a criATIVIDADE E A IMAGINAÇÃO:

       CONCERTO PARA PIANO Nº  23 EM LÁ MAIOR
     
        a SINFONIA Nº 40
Filmes.
Dislexia: Como uma estrela na terra
              Lembranças que curam
             O amor é contagioso

Altas Habilidades/Superdotação:             
             Prova de fogo
             Lances inocentes

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Esquecimentos considerados normais

Esquecer partes de um evento ou experiência;
Esquecer onde estacionou o carro;
Esquecer eventos de um passado distate;
Esquecer o nome de uma pessoa, mas lembrar depois;
esquecer compromissos ou objetos, mas lembrar depois.

sexta-feira, 6 de abril de 2012


Distúrbio de Processamento Auditivo Central
Eliane Dutra Fernandes
As pesquisas em torno do Distúrbio de Processamento Auditivo Central - DPAC - têm contribuído consideravelmente para o entendimento da questão, abrindo oportunidades para a melhoria de quem sofre desse distúrbio .
É necessário enaltecer a questão da aprendizagem do aluno que apresenta esse distúrbio e a ação da escola perante uma clientela com esse perfil. O I Seminário sobre a Escola e o Distúrbio do Processamento Auditivo aconteceu em maio de 2011, em Brasília. Os estudos existentes mostram que os processos auditivos interferem diretamente na recepção e na decodificação de informações diversas, refletindo-se dessa forma em atrasos significativos da linguagem e da aprendizagem da leitura e escrita em sala de aula.
Entre as diversas definições do DPAC, podemos apresentar a de Katz e Smith, 1991, encontrada em Oliveira (2011), segundo a qual o distúrbio do Processamento Auditivo Central é uma habilidade prejudicada, no que se refere a atender , discriminar, lembrar, reconhecer ou compreender a informação auditiva em indivíduos que normalmente exibem inteligência e audição normais.
Segundo Carla Oliveira, o Sistema Nervoso Central – SNC - é responsável, entre outras, pelas funções da memória e linguagem. Com isso, vem a compreensão de que o ouvido, ao detectar um som, transmite as informações para parte do SNC, e aí se dá o processamento sonoro e a possibilidade de identificar de onde vem o som, de distingui-lo e interpretá-lo. Daí, vemos como a demonstração dos mecanismos auditivos manifesta as habilidades e competências necessárias, tais como: localização sonora, discriminação auditiva, reconhecimento de padrões auditivos, aspectos temporais da audição, onde se incluem integração, discriminação, ordenação e mascaramento temporal, assim como desempenho auditivo na competição de sinais acústicos degradados, segundo Asha, 1996; Bellis, 2003; Chermak e Musiek, 1997, in Curso DPAC, 2011.
Temos informações de que nos Estados Unidos os distúrbios de processamento auditivo central são considerados como transtorno específico de aprendizagem. Isso quer dizer que são vistos como uma condição neurológica, resultado da discrepância entre habilidades e inteligência, o que pode ocasionar problemas no contexto lingüístico, social e interpessoal.
Percebem-se, então, falhas graves não só no processamento dos sons, como também no desempenho escolar fraco, levando o aluno a ter problemas de concentração e, vezes outras, a confundi-los como tendo déficits de atenção. O preocupante é que pode ocorrer uma baixa no sentimento de autoestima.
No entanto, esse distúrbio, mesmo acarretando em algumas pessoas dificuldades comportamentais, emocionais e sociais, não pode ser entendido como problema de ordem psicológica grave. Os estudos existentes reforçam para a realização de uma avaliação multidisciplinar, quando poderá ser considerado esse conjunto de problemas.
O Distúrbio de Processamento Auditivo – DPAC - em alunos, caracteriza-se por dificuldades e necessidades bastante semelhantes às da deficiência auditiva. Observam-se nesse sentido dificuldades quanto à comunicação oral, comunicação gráfica, desempenho escolar, à própria dificuldade de audição e alguns problemas em relação ao comportamento social.
Essas dificuldades envolvem, por exemplo, na comunicação oral: o aluno ao falar não encontra a palavra certa ou parece ter esquecido o que queria falar; apresenta ecolalia que é a repetição de um comando verbal na busca de compreendê-lo; pouca verbalização; problema de linguagem envolvendo a gramatical; dificuldade na evocação, nomeação e fluência verbal; na comunicação gráfica: dificuldades de compreender a leitura, a soletração, inversão de palavras, em disortografias, e outras relacionadas ao seu desempenho escolar como: problemas de concentração, baixo desempenho acadêmico, de entender o que lê, de lembrar seqüências como meses, dias da semana etc. dificuldades na memória de curto prazo, em tomar notas e mesmo em seguir orientações longas. Quanto à audição veremos: freqüentes repetições da mensagem: hã? o que? Oi? não entendi?, problemas de atenção e lembrar a informação apresentada oralmente, habilidades auditivas deficitárias, dificuldades de ouvir em ambientes ruidosos e/ou salas reverberantes, confusão do que ouvem etc. Em relação ao comportamento social observam-se: problemas na leitura, escrita e problemas emocionais como: agressividade, medo, insegurança, indecisão, timidez e noção de incapacidade, distração, impulsividade, desorganização, ansiedade e stress quando escutam, tempo de atenção curto, parece desligado, às vezes precisa ser chamado várias vezes.
A importância do conhecimento por educadores e outros profissionais do que seja DPAC é de suma importância para o reconhecimento desses alunos e para o encaminhamento a uma equipe multidisciplinar para um diagnóstico preciso e intervenções necessárias, que quanto mais precoces, mais satisfatórios serão os resultados.
Segundo Carla Silva Oliveira, no seu trabalho intitulado Distúrbio do Processamento Auditivo Central, esse distúrbio DPAC é um dos distúrbios de processamento de informações difícil de detectar e diagnosticar, e, por vezes, diz ela, pode ser confundido com a síndrome de Asperger, TDAH, TDA e outras definidas formas de autismo. (pág, 121) Adverte essa autora que “é importante não confundir DPAC com outros distúrbios que podem afetar a capacidade de um indivíduo em participar, entender e lembrar de algo”. Pág, 125 in ( Sampaio E Braga , 2011).
 Cecília Meireles
 Hoje desaprendo o que tinha aprendido até ontem
e que amanhã recomeçarei a aprender.
Todos os dias defaleço e disfaço-me em cinza efêmera.
Todos os dias reconstruo minhas edificações, em sonhos eternos.
Esta frágil escola que somos,
levanto-a com paciência dos alicerces ás tonas,
sabendo que é trabalhado sem termo
E do alto avisto os que julgam
e assaltam, donos de riso e pedra
Cada um de nós tem sua vontade pela qual deve morrer.
De um lugar, que não se alcança,
e que é no entanto, claro, minha verdade, sem troca
sem equivalência nem desengano, permanece constante
obrigatória, livre enquanto aprendo,
desaprendo e torno a reaprender