sábado, 26 de novembro de 2011

Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem


Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem
Entendendo melhor os alunos com Necessidades Educativas Especiais

O livro Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem, pelos temas abordados, apresenta-se de  forma impactante, pelo fato de vir contribuir indistintamente com o desenvolvimento de práticas educativas, com conhecimentos teóricos necessários a educadores de modo geral, no  entendimento dos alunos que precisam  de um atendimento específico as suas necessidades especiais
 Atualmente, vivenciamos  um momento histórico mundial e nacional, que é o da inclusão educacional de maneira ampla e irrestrita, uma educação de qualidade nessa perspectiva.
Este livro, que teve como organizadoras Simaia Sampaio e Ivana Braga, nasceu desse desejo despertado pela própria Simaia, quando de sua participação na Plataforma de Interatividade/Diagnóstico da Psicopedagoga Valéria Tiusso,  que vem contribuindo sobremaneira para compreensão do fazer psicopedagógico.
Todas as abordagens são de autoras psicopedagogas, que fazem parte dessa plataforma, e que tiveram essa oportunidade de interagir com a Simaia, muito feliz nessa idéia de editar esse livro, que começou de forma simples, mas tendo à frente o entusiasmo e  ação repassados por essa profissional experiente  e comprometida com a causa psicopedagógica. Essa é mais uma de suas obras, pois dela já conhecem-se Dificuldades de Aprendizagem: A Psicopedagogia na relação sujeito, família e escola e Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico, fora outros trabalhos.
Para uma visão do que o livro apresenta relacionamos as abordagens com suas respectivas autoras, obedecendo a mesma ordem do sumário:
Distúrbio de Aprendizagem: numa perspectiva de interface entre saúde e educação. (Francisca M. A. de Andrade Sousa) Aspectos Neuropsicopedagógicos da Dislexia e sua influência em sala de aula. (Simaia Sampaio) Discalculia: ressignificar para intervir na sala de aula. (Joselma Gomes da Silva), Disortografia: distúrbio ou falta de oportunidade? (Roneide Valeriano), Disgrafia: uma análise Psicopedagógica e Psicomotora de crianças com dificuldades na escrita (Maria Theresa Báos Bianchi), Distúrbio do Processamento Auditivo central- DEPAC (Carla S. N. Rodrigues Oliveira), TDAH: Contribuições para o desenvolvimento acadêmico (Ivana Braga de Freitas), Autismo e Síndrome de Asperger: caminhos possíveis (Rosanita Moschini Vargas), síndrome do X- Frágil: conhecer para reconhecer (Simaia Sampaio), Síndrome de Down: desvendando os mistérios da inclusão
(Márcia Alessandra P. Machado), Psicomotricidade: um passo para vencer as dificuldades de aprendizagem (Eliane Dutra Fernandes), Psicomotricidade: corpo e pensamento em ação (Danielle Manera Ramalho), Uma análise sobre a importância da Afetividade na Organização Funcional do Cérebro para a Construção da aprendizagem Humana ( Giovana Cucker Del Castanhel).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem


Lançado em novembro de 2011, na Bienal do Livro em Salvador, o livro Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem, que teve como organizadoras Simaia Sampaio e Ivana Braga, contém trabalhos de vários autores, tratando de temas diversificados, que interessam a todos que se dedicam a questões psicopedagógicas

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ser Poeta

 Ser poeta
                                Flavio S. Fernandes

Ser poeta
não é saber rimar nem versejar.
Ser poeta é saber construir
imagens reluzentes.
Ser poeta]não é saber usar metáforas.
Ser poeta
é, simplesmente,
desejar o mundo
e contentar-se com uma flor

Símbolo da Psicopedagogia


                 O símbolo da Psicopedagogia foi eleito por maioria de votos
                 no VIII Congresso Brasileiro de Psicopedagogia, 
                realizado em São Paulo, de 9 a 11 de julho de 2009.

Oficina blocos lógicos

                                 
Oficina de Atendimento Educacional Especializado
                                             
                                                                Eliane D. Fernandes
                                                                                               

Materiais Para trabalhar conjuntos

Blocos lógicos

São 48 peças de madeira ou plástico.

Podem ser confeccionados em cartolina ou cartão, eliminando-se o atributo espessura ou trocando grosso e fino por um furo e sem furo (ou outra marca qualquer). Mas com madeira o manuseio é melhor, além de ser um  material mas durável.

Formas: Quadrados                               
              Triângulos
              Retângulos
              Círculos

Tamanho: Grande
                 Pequeno

Cores:    Amarelo
              Vermelho
              Azul

Espessura: Grosso
                   Fino


Começar usando a linguagem da criança para,  ir construindo uma linguagem mais complexa.
No estudo de lógica  e conjuntos, os blocos lógicos são muito úteis.

Sugestões de como trabalhar:
1.                                      Jogo livre. Deixe o aluno brincar livremente para promover a familiarização com o material. Depois que ela manusear um pouco, começa a classificar as cores, espontaneamente. Dessa forma ela está construindo o concreto pensado. Espontaneamente ou mesmo sugerido pelo professor, ela vai classificar por formas, tamanhos e espessuras, conhecendo os quatro atributos de cada peça. Começa a dar nomes : telhado ou chapéu aos triângulos,  bola aos círculos, etc.
2.                                      Jogo de reconhecimento. Solicitar do aluno que mostre o quadrado vermelho, grande, fino ou então o triângulo azul, pequeno, fino, etc.. Fazer o contrário depois: mostrar uma peça e pedir a descrição (são sempre quatro atributos e mais, se o professor quiser, exemplo: é de madeira,  é bonito, etc.). Formar conjuntos; conjunto dos quadrados, conjunto das peças vermelhas, etc. Com um giz, pode-se fazer uma curva simples fechada no chão e pedir que coloque ali os quadrados ou as peças vermelhas.
3.                                      Jogo das diferenças. Mostrar duas peças e pedir para que apontem as diferenças, ex: um quadrado, vermelho, grande, fino, e um círculo, vermelho, grande, grosso. Nesse caso as diferenças serão duas: a forma e a espessura, explicadas como puderem.
4.                                      Jogo do trenzinho ( de uma diferença, nem mais , nem menos) Distribuir as peças pelas crianças. Começar o jogo por uma criança que deve  colocar no centro da mesa uma peça qualquer ( um círculo azul, pequeno, grosso); a segunda criança deve colocar ao lado da primeira peça uma outra que possua uma diferença e três permanências ( um círculo azul, grande e grosso); a brincadeira continua tendo como  referência qualquer uma das peças das pontas. Quando a criança não tiver nenhuma peça para colocar, pula a vez. Ganha o jogo quem colocar todas as peças primeiro.
5.                                      Jogo da seriação. Colocar em fila as peças para o aluno descobrir a regra e continuar. Ex: quadrado, (círculo, triângulo, triângulo, quadrado, retângulo círculo). Resposta, considerando as cores das peças. Ex: amarelo, azul, vermelho amarelo, azul, vermelho, formando uma seqüência de cores com quaisquer formas, tamanhos ou espessuras. Pode-se fazer seqüência de formas: triângulo, quadrado, circulo, triângulo, quadrado, círculo....
6.                                      Jogo do não. Solicitar uma peça que não tenha determinado atributo. Ex: formar um conjunto das peças que não são triângulos, etc. Dessa forma familiariza a criança com a negação, com o conjunto complementar.



Referencial:
Neto, Rosa Ernesto
Didática da Matemática
11ª edição Ed. Ática, SP