terça-feira, 15 de novembro de 2011

Oficina blocos lógicos

                                 
Oficina de Atendimento Educacional Especializado
                                             
                                                                Eliane D. Fernandes
                                                                                               

Materiais Para trabalhar conjuntos

Blocos lógicos

São 48 peças de madeira ou plástico.

Podem ser confeccionados em cartolina ou cartão, eliminando-se o atributo espessura ou trocando grosso e fino por um furo e sem furo (ou outra marca qualquer). Mas com madeira o manuseio é melhor, além de ser um  material mas durável.

Formas: Quadrados                               
              Triângulos
              Retângulos
              Círculos

Tamanho: Grande
                 Pequeno

Cores:    Amarelo
              Vermelho
              Azul

Espessura: Grosso
                   Fino


Começar usando a linguagem da criança para,  ir construindo uma linguagem mais complexa.
No estudo de lógica  e conjuntos, os blocos lógicos são muito úteis.

Sugestões de como trabalhar:
1.                                      Jogo livre. Deixe o aluno brincar livremente para promover a familiarização com o material. Depois que ela manusear um pouco, começa a classificar as cores, espontaneamente. Dessa forma ela está construindo o concreto pensado. Espontaneamente ou mesmo sugerido pelo professor, ela vai classificar por formas, tamanhos e espessuras, conhecendo os quatro atributos de cada peça. Começa a dar nomes : telhado ou chapéu aos triângulos,  bola aos círculos, etc.
2.                                      Jogo de reconhecimento. Solicitar do aluno que mostre o quadrado vermelho, grande, fino ou então o triângulo azul, pequeno, fino, etc.. Fazer o contrário depois: mostrar uma peça e pedir a descrição (são sempre quatro atributos e mais, se o professor quiser, exemplo: é de madeira,  é bonito, etc.). Formar conjuntos; conjunto dos quadrados, conjunto das peças vermelhas, etc. Com um giz, pode-se fazer uma curva simples fechada no chão e pedir que coloque ali os quadrados ou as peças vermelhas.
3.                                      Jogo das diferenças. Mostrar duas peças e pedir para que apontem as diferenças, ex: um quadrado, vermelho, grande, fino, e um círculo, vermelho, grande, grosso. Nesse caso as diferenças serão duas: a forma e a espessura, explicadas como puderem.
4.                                      Jogo do trenzinho ( de uma diferença, nem mais , nem menos) Distribuir as peças pelas crianças. Começar o jogo por uma criança que deve  colocar no centro da mesa uma peça qualquer ( um círculo azul, pequeno, grosso); a segunda criança deve colocar ao lado da primeira peça uma outra que possua uma diferença e três permanências ( um círculo azul, grande e grosso); a brincadeira continua tendo como  referência qualquer uma das peças das pontas. Quando a criança não tiver nenhuma peça para colocar, pula a vez. Ganha o jogo quem colocar todas as peças primeiro.
5.                                      Jogo da seriação. Colocar em fila as peças para o aluno descobrir a regra e continuar. Ex: quadrado, (círculo, triângulo, triângulo, quadrado, retângulo círculo). Resposta, considerando as cores das peças. Ex: amarelo, azul, vermelho amarelo, azul, vermelho, formando uma seqüência de cores com quaisquer formas, tamanhos ou espessuras. Pode-se fazer seqüência de formas: triângulo, quadrado, circulo, triângulo, quadrado, círculo....
6.                                      Jogo do não. Solicitar uma peça que não tenha determinado atributo. Ex: formar um conjunto das peças que não são triângulos, etc. Dessa forma familiariza a criança com a negação, com o conjunto complementar.



Referencial:
Neto, Rosa Ernesto
Didática da Matemática
11ª edição Ed. Ática, SP

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